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Campanha da Fraternidade 2025

PORQUE ECOLOGIA INTEGRAL?

Artigos

31.03.2025 - 11:00:00 | 4 minutos de leitura

Campanha da Fraternidade 2025


Na Laudato si, o Papa Francisco nos lembra que recebemos a guarda da criação para cuidar dela, dentro de um grande plano de amor, não para destruí-la de modo egoísta e irresponsável (cf. LS 66-67). 
 A criação de Deus, que o Papa Francisco se refere, é um autêntico paraíso, uma flora de infinito verde, onde vive uma fauna livre respirando, o tão necessário, ar puro das selvas, num solo firme iluminado por um sol estabelecido num céu azul. Esse foi o cenário que entregou a nossa responsabilidade.

Será que cumprimos com essa nossa responsabilidade?
Observando nossa realidade atual, como seres humanos, também, criados por Deus, temos que reconhecer não estarmos cumprindo com nossa obrigação, sobretudo nós da comunidade cristã, não somente do círculo local, mas da própria esfera mundial.
Os interesses individuais a tempos superam as necessidades coletivas, esgarçando o tecido social. A flora do paraíso de Deus foi substituída pela flora de concreto armado do ser humano, a terra dele foi impermeabilizada para que a fauna automobilística possa trafegar sem dificuldades, ao tempo de contribuir para a redução da qualidade do ar que respiramos. Ou seja, o Paraíso da Criação se transformou no Transtorno da Conurbação, não se sabe mais onde muitas coisas começam ou terminam!

Nesse contexto, quem sobra da criação de Deus?
Os Mandamentos, nossa Lei Maior Católica-Cristã por vezes é deixada de lado. As humanas são criadas para serem desobedecidas. Por exemplo: nesses tempos modernos, o Planejamento Familiar, como forma de controle da natalidade, não é considerado uma solução viável pelas novas gerações, quando a possibilidade de uma oficialização do aborto se tona factível. E os legisladores humanos vão promulgando leis, decretos, marcos, entre outras legislações, mas de interesses relativos e não comuns, eliminando as possibilidades de um processo de desenvolvimento cultural, que tem base no berço, portanto no ambiente de amor do lar, ou seja, da instituição família.

Atualmente a família (enquanto conjunto humano) vem sendo uma instituição vilipendiada por diversos ecossistemas (enquanto setores sociais), num viés de enfraquecimento das sociedades, ditas modernas.
Mas há sinais nos tempos. Um deles, a multiplicação dos humanos, escrito em Genesis 6, outro, dois anos após o dilúvio, nos primórdios das descobertas tecnológicas em Babel – (Genesis 11,1-9), e finalizando, o contexto do que foi a realidade do pagão Império Romano, cujo fim se deu pela superação do crescimento da Igreja Católica e o Cristianismo.
Tudo isso nos mostra como é fácil a desintegração humana, pois se “explica que as pessoas que vivem segundo a carne são inclinadas para os desejos da carne, enquanto as que vivem segundo o Espírito são inclinadas para os desejos do Espírito”. (Romanos 8:5-9)

Então, quando nos percebemos integrantes dos mais variados ecossistemas, envolvidos nos mais variados tópicos da Ecologia, temos que deixar de sermos simples “integrantes”, para sermos participantes, protagonistas integrados através da Fraternidade, que clama pelo respeito e amor ao próximo, pois só assim estaremos mostrando que nossa fé no Criador não é uma lei humana, mas uma ferramenta sobrenatural, alimentada pela união e na Eucaristia.

Entendo ser este o foco principal da Campanha da Fraternidade 2025, integrando não só o “ser humano”, mas a “pessoa”, não somente em igualdade, mas também em semelhança, nos fazendo encarar o próximo livre de preconceitos, quaisquer que sejam, pois este 2025 é o Ano Secular da Peregrinação da Esperança, e temos que acreditar na força de nossa fé e sermos perseverantes no caminho da mais pura conversão em Jesus Cristo a maior criação de Deus.


PASCOM, Santuário Nossa Senhora do Rosário de Fátima 

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