As configurações de cookies neste site são definidas para que possamos dar-lhe a melhor experiência enquanto estiver aqui. Se desejar, você pode alterar as configurações de cookies a qualquer momento em seu navegador. Ao continuar navegando você concorda com a nossa política de privacidade.
Aceitar e fechar
 

A Catequese e seu ministério

“PORQUÊ” SER MINISTRO DA CATEQUESE

Artigos

31.03.2025 - 11:34:00 | 4 minutos de leitura

A Catequese e seu ministério

RESPOSTA DO “PORQUÊ” SER MINISTRO DA CATEQUESE

Jesus, filho de Deus, veio ao mundo como humano para nos salvar e mostrou os caminhos dessa salvação através de uma pedagogia que usou uma didática chamada catequese, que teve sua continuidade através dos apóstolos e discípulos até os dias de hoje.
Nossa realidade vem apresentando, quase diariamente, de formas diretas e indiretas, desafios a nossa religiosidade, pondo a prova nossa fé e desestimulando nossa perseverança no amor ao Senhor e consequentemente ao próximo.
É nesse momento que como cristãos nos utilizamos da catequese como forma de mostrar o Evangelho didaticamente, semelhante a Jesus, afinal somos seus discípulos e nossa fé é o diploma de Magistério da educação religiosa.

O Ano Jubilar nos convida a peregrinar na esperança para enfrentar e superar crises e momentos de esfriamento da fé e, com a especial ênfase à boa catequese, tenho certeza, que ela despertará, transmitirá, e desenvolverá a fé, fermento revigorante da vida cristã e eclesial, pois sem ela não se persevera.
O sínodo arquidiocesano de São Paulo (2017-2023) revelou a necessidade de uma geral retomada e aprofundamento da catequese nas comunidades de toda a Arquidiocese, considerando a catequese um serviço (ministério) essencial para a vida e a missão da Igreja, especialmente para a transmissão da fé e a iniciação à vida cristã e eclesial. Assim, o serviço dos catequistas pode ser reconhecido pelas dioceses como uma verdadeira vocação e um serviço instituído (“ministério”) para o bem da vida e da missão das comunidades. 

Porém, ressalto que mesmo sem uma instituição formal, o serviço dos catequistas já é por si só: uma ação fundamental e necessária para a vida das comunidades da Igreja havia as catequeses para os catecúmenos, antes do Batismo; após o Batismo, as catequeses continuavam para o aprofundamento e a perseverança na fé e na vida cristã. Tudo isso é tanto, que Cristo, pelo Espírito Santo, deixou aos apóstolos a missão da catequese, não só como indicativo da salvação, mas como um ato de formação da Igreja e, por isso, a responsabilidade por organizar e incentivar a catequese nas Igrejas locais é do bispo e dos padres, especialmente dos párocos.

Isso é a prova da preocupação lógica da Igreja e, particularmente do pároco do Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, Frei Jair Roberto Pasquali – TOR, com a primeira catequese, que de fato, já começa no lar, no ambiente familiar, quando as crianças recebem de seus pais e familiares o encaminhamento para o Batismo e a primeira iniciação à vida cristã, que pode ser simples, mas é de grande importância. Diz-se que a catequese que marca mais a vida das pessoas é a que se recebe no colo da mãe e do exemplo dos familiares.

Portanto, ser um Ministro da Catequese não é ter um cargo, e sim demonstrar que a catequese é missão de toda a comunidade eclesial e cada membro da Igreja precisa fazer a sua parte: bispos, padres, religiosos, pais, família, catequistas e a inteira comunidade de fé. A catequese é uma ação eclesial, feita sob a condução do Espírito Santo. Por isso, desejo encorajar a todos nessa missão.

Assim, interpreta o apóstolo Paulo, com a sua autoridade, o Ministério da Catequese, quando afirma: «Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo; há diversidade de serviços, mas o Senhor é o mesmo; há diversos modos de agir, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos. A cada um é dada a manifestação do Espírito, para proveito comum. A um é dada, pela ação do Espírito, uma palavra de sabedoria; a outro, uma palavra de ciência, segundo o mesmo Espírito; a outro, a fé, no mesmo Espírito; a outro, o dom das curas, no único Espírito; a outro, o poder de fazer milagres; a outro, a profecia; a outro, o discernimento dos espíritos; a outro, a variedade de línguas; a outro, por fim, a interpretação das línguas. Tudo isto, porém, o realiza o único e o mesmo Espírito, distribuindo a cada um, conforme lhe apraz» (1 Cor 12, 4-11).

Mais Artigos